quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A volta para casa e reencontro


Me despedi do avô querido e de todos, e dos campos, do moinho, dos rios que muitos banhos tomei.
Lembro-me que não tinha estradas, só tinha um carreiro que só passavam os burros com balaios dos lados e isto era as conduções de viagem. Homens e mulheres iam a cavalo e as crianças nos balaios, eu também. Era um caminho que tinha trechos que nem se via o solde tão fechado. De vez se via um raio de luz furando a mata. Por mais que me esforçasse não me recordo como foi que me vi dentro de um vapor de roda que fazia carreira de Porto Alegre a Pelotas e no outro dia chegamos. Eu fiquei tão alegre de me ver nos braços de minha querida mãe e irmãos. Minha vó veio com nós. Minha mãe e irmãos ficaram contentes de vê-la. Minha vó trouxe muitos prezentes como queijos, prezunto, frutas, ovos, e rapaduras de leite e manteiga. As frutas desapareceram logo, foi tal o avanço que não sobrou muito.
Mamãe ficou alegre de ver-me firme nas pernas outra vez e a vida continuou mais um ano feliz.

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